quinta-feira, 16 de abril de 2009

Elementos Climaticos

O tempo de uma região varia não só ao longo do ano, em
consequência do movimento de translação da Terra em torno
do Sol, como ao longo do dia, devido ao seu movimento de
rotação; para além desta variabilidade cíclica, há que contar
com variações não periódicas, por vezes de origem muito complexa.
Só dois exemplos: a variação de intensidade da radiação
solar e a da transparência da atmosfera terrestre, a qual pode ser
provocada por grandes erupções vulcânicas e, numa escala
menor, pela latitude, distância ao mar, posição nos relevos,
exposição aos ventos dominantes e, até, embora com um peso

O que é o Clima?

O clima, ou filme do tempo, é definido por séries de valores médios ou normais da atmosfera, num dado lugar,
durante um período relativamente longo (fixado em 30 anos no primeiro Congresso Internacional de
Meteorologia, começando a primeira série em 1901); o tempo é “a síntese do estado e dos fenómenos
atmosféricos” num lugar, num dado momento; às combinações meteorológicas mais frequentes dá-se o nome
de tipos de tempo. O clima é um dos mais importantes factores que contribuem para a formação das paisagens,
determinando o comportamento dos rios, ajudando a ‘fazer’ o solo e, consequentemente ‘preparando’ os
mosaicos de vegetação e, ainda hoje, de maneira muito activa, influenciando os tipos de agricultura. Os elementos
mais determinantes do clima são a precipitação, a temperatura, a humidade, a pressão atmosférica e o vento; as
suas variadas combinações originam as diferentes situações de tempo, sentidas pelo Homem e pelos seres vivos.

Media da Temperatura Maxima do Ar nos meses de Verão

Temperatura Media do Ar nos meses de Inverno

Situação da frente fria de 6 de Fevereiro 2001, às 14h00

Onda de Calor

Temperatura Minima do Ar

Media da temperatura

Intensidade do Vento

Humidade Relativa do Pais

Intensidade do Vento

Risco de Geada no Pais

Media da Temperatura Maxima do Ar

Notar a influência da latitude, altitude e afastamento do mar na distribuição dos elementos climáticos



Équinocio

Em astronomia, equinócio é definido como um dos dois momentos em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto onde a eclíptica cruza o equador celeste.

A palavra equinócio vem do Latim e significa "noites iguais", ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar encontra-se metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.

Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro e definem as mudanças de estação. No hemisfério norte a primavera inicia em março e o outono em setembro. No hemisfério sul é o contrário, a primavera inicia em setembro e o outono em março.

As datas dos equinócios variam de um ano para outro devido aos anos bissextos, que foram criados para corrigir o fato de um ano não ter a duração exata de 365 dias. Assim, num ano bissexto os equinócios tendem a ocorrer mais cedo. Ao longo dos anos comuns seguintes as datas tendem a adiantar-se um pouco menos de seis horas a cada ano. Entre um ano comum e o ano bissexto seguinte há um aparente atraso devido à intercalação do dia 29 de fevereiro.

Também se verifica que a cada ciclo de quatro anos os equinócios tendem a atrasar-se. Isto implica que ao longo do mesmo século as datas dos equinócios tendem a ocorrer cada vez mais cedo. Assim, no século XXI só houve dois anos em que o equinócio de março aconteceu no dia 21 (2003 e 2007) e espera-se que por volta do ano 2040 passe a haver anos em que o equinócio aconteça no dia 19 de março. Esta tendência só irá desfazer-se no fim do século, quando houver uma seqüência de sete anos comuns consecutivos (2097 a 2103) ao invés dos habituais três.

Devido à órbita da Terra, as datas nas quais ocorrem os equinócios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quanto está mais longe (afélio).


sexta-feira, 13 de março de 2009

Clima e as suas influencias

Para além desta distribuição normal dos elementos
climáticos básicos, verificou-se, pelo estudo de séries longas
de valores registados nas estações meteorológicas mais
significativas do Continente, “que o aumento [actual] da
temperatura média do ar ocorre em todas as estações [do
ano], sendo maior no Outono/Inverno do que na
Primavera/Verão... e que a [tendência] da taxa de aumento da
temperatura média anual do ar, 0,0074ºC/ano, é semelhante à
da média global calculada para todo o planeta”.

terça-feira, 3 de março de 2009

Atlas de Portugal - Clima e suas Influencias

O clima, ou filme do tempo, é definido por séries de valores médios ou normais da atmosfera, num dado lugar,
durante um período relativamente longo o tempo é “a síntese do estado e dos fenómenos
atmosféricos” num lugar, num dado momento; às combinações meteorológicas mais frequentes dá-se o nome
de tipos de tempo.
Os elementos mais determinantes do clima são a precipitação, a temperatura, a humidade, a pressão atmosférica e o vento; as
suas variadas combinações originam as diferentes situações de tempo, sentidas pelo Homem e pelos seres vivos.















Temperatura Média do Àr em Dezembro 2008

Temperatura Média do Àr em Novembro 2008

Temperatura Média do Àr em Outubro 2008

Temperatura Média do Àr em Setembro 2008

Temperatura Média do Àr em Agosto 2008

Temperatura Média do Àr em Julho 2008

Temperatura Média do Àr em Junho 2008

Temperatura Média do Àr em Maio 2008

Temperatura Média do Àr em Abril 2008

Temperatura Média do Àr em Março 2008

Temperatura Média do Àr em Fevereiro 2008

Temperatura Média do Àr em Janeiro 2008

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Classificação de Kppen

A classificação principal de Koppen divide o clima da Terra em 5 regiões:

- Clima Tropical Húmido;
- Clima Seco;
- Clima Temperado com Inverno suave;
- Clima Temperado com Inverno rigoroso;
- Clima Polar.





A classificação é baseada, com excepção do Clima Seco, nas temperaturas médias de cada região. O Clima Seco é definido com base na precipitação e evapotranspiração da região. Cada um destes tipos de clima divide-se ainda em sub-climas, tendo em conta a precipitação.

O clima de Portugal Continental, segundo a classificação de Koppen, divide-se em duas regiões: uma de clima temperado com Inverno chuvoso e Verão seco e quente (Csa) e outra de clima temperado com Inverno chuvoso e Verão seco e pouco quente (Csb).


Clima de Portugal Continental

A análise espacial baseada nas normais de 1961/90 mostra a temperatura média anual a variar entre cerca de 7°C nas terras altas do interior norte e centro e cerca de 18°C no litoral sul. Com base nos mesmos dados mostra-se que a precipitação média anual tem os valores mais altos no Minho e Douro Litoral e os valores mais baixos no interior do Baixo Alentejo.





Imagem de Satelite



Imagem de satélite é um arquivo de imagem obtido por sensoriamento remoto a partir de um satélite artificial. Esse processo poderia ser explicado de maneira simplista como a obtenção de uma fotografia da Terra de uma máquina localizada no espaço dentro de um satélite.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Definição de Nuvens

Nuvens são classificadas com base em dois critérios: aparência e altitude.

Com base na aparência, distinguem-se três tipos: cirrus, cumulus e stratus. Cirrus são nuvens fibrosas, altas, brancas e finas. Stratus são camadas que cobrem grande parte ou todo o céu. Cumulus são massas individuais globulares de nuvens, com aparência de domos salientes. Qualquer nuvem reflete uma destas formas básicas ou é combinação delas.

Com base na altitude, as nuvens mais comum na troposfera são agrupadas em quatro famílias: Nuvens altas, médias, baixas e nuvens com desenvolvimento vertical. As nuvens das três primeiras famílias são produzidas por levantamento brando sobre áreas extensas. Estas nuvens se espalham lateralmente e são chamadas estratiformes. Nuvens com desenvolvimento vertical geralmente cobrem pequenas áreas e são associadas com levantamento bem mais vigoroso. São chamadas nuvens cumuliformes. Nuvens altas normalmente tem bases acima de 6000 m; nuvens médias geralmente tem base entre 2000 a 6000 m ; nuvens baixas tem base até 2000 m. Estes números não são fixos. Há variações sazonais e latitudinais. Em altas latitudes ou durante o inverno em latitudes médias as nuvens altas são geralmente encontradas em altitudes menores.

Devido às baixas temperaturas e pequenas quantidades de vapor d’água em altas altitudes, todas as nuvens altas são finas e formadas de cristais de gelo. Como há mais vapor d’água disponível em altitudes mais baixas, as nuvens médias e baixas são mais densas.

Nuvens em camadas em qualquer dessas altitudes geralmente indicam que o ar é estável. Não esperaríamos normalmente que nuvens crescessem ou persistissem no ar estável. Todavia, o desenvolvimento de nuvens desse tipo é comum quando o ar é forçado a subir, como ao longo de uma frente ou próximo ao centro de um ciclone, quando ventos convergentes provocam a subida do ar. Tal subida forçada de ar estável leva à formação de uma camada estratificada de nuvens que tem uma extensão horizontal grande comparada com sua profundidade.



Perturbação Frontal

Um sistema frontal consiste numa sucessão de várias frentes. Entende-se por frente ou superfície frontal a linha de contacto entre duas massas de ar contíguas e que diferem na temperatura e na densidade. Uma superfície frontal caracteriza-se por uma forte instabilidade atmosférica, por ser um mecanismo que força a ascensão do ar quente.

Uma perturbação frontal é constituída por duas frentes: uma frente fria e uma frente quente. A frente fria consiste no avanço do ar frio posterior sobre o ar quente. O ar frio, por ser mais denso, introduz-se como uma cunha por baixo do ar quente, obrigando-o a subir de forma abrupta e rápida, originando nuvens de grande desenvolvimento vertical - com fortes aguaceiros de curta duração. Numa frente quente o ar quente, por ser mais leve e menos denso, avança gradualmente sobre o ar frio anterior, arrefecendo mais lentamente, havendo formação de nuvens de desenvolvimento mais horizontal, podendo não ocorrer precipitação.


Frente Quente

Frente quente é a parte dianteira de uma massa de ar quente em movimento.

O ar frio é relativamente denso e o ar quente tende a dominá-lo, produzindo uma larga faixa de nuvens e uma chuva fraca e persistente e às vezes nevoeiro esparso.
As frentes quentes tendem a deslocar-se lentamente e podem ser facilmente alcançadas por frentes frias, formando frentes oclusas. Quando uma frente deixa de se mover, designa-se por frente estacionária.

Uma frente quente é uma zona de transição onde uma massa de ar quente e húmido está a substituir uma massa de ar fria. As frentes quentes deslocam-se do equador para os pólos. Como o ar quente é menos denso que o ar frio, a massa de ar quente sobe por cima da massa de ar mais frio e geralmente ocorre precipitação.



Frente Fria

Frente fria é a borda dianteira de uma massa de ar frio, em movimento ou estacionária. Em geral a massa de ar frio apresenta-se na atmosfera como um domo de ar frio sobre a superfície. O ar frio, relativamente denso, introduz-se sob o ar mais quente e menos denso, provocando uma queda rápida de temperatura junto ao solo, seguindo-se tempestades e também trovoadas.

A chuva pára abruptamente após a passagem da frente.

As frentes frias chegam a deslocar-se a 64 Km/h.

Uma frente fria é uma zona de transição onde uma massa de ar frio (polar, movendo-se para o equador) está a substituir uma massa de ar mais quente e húmido (tropical, movendo-se para o pólo).


Imagem de Satelite

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Cartas Meteorologicas




Cartas Meteorológicas

Cartas meteorológicas são representações gráficas sobre áreas geográficas de um ou mais elementos e/ou grandezas meteorológicos e são um auxílio precioso para melhor compreender o comportamento da atmosfera num determinado instante e a sua evolução provável no futuro.

Como exemplo de cartas meteorológicas, e que são simultaneamente das mais comuns, salienta-se as cartas com a marcação de observações meteorológicas (quer à superfície, quer em altitude) e as que resultam de análises e previsões decorrentes da execução de modelos numéricos de previsão do tempo.

A combinação do conhecimento científico e técnico do meteorologistada com diferentes tecnologias de informação (integração, processamento e visualização da informação meteorológica) permite, por exemplo, analisar uma carta com observações meteorológicas ao nível médio do mar (vulgarmente chamadas de observações de superfície) determinando a localização, nestas cartas, de frentes frias, frentes quentes e frentes oclusas, bem como de centros de acção. Neste caso obtem-se, assim, uma carta meteorológica ao nível médio do mar (vulgarmente chamada de superfície ou análise subjectiva de superfície).

Também podem ser representadas em cartas meteorológicas observações em altitude, ou seja, em vários níveis da atmosfera. Contudo, estas observações existem com menor frequência temporal e menor densidade espacial, e são efectuadas essencialmente sobre terra, o que torna a análise destas cartas mais complexa.

Por outro lado, os resultados da execução dos modelos numéricos de previsão do estado do tempo são também representados em cartas meteorológicas. Estas cartas e as observações meteorológicas constituem as ferramentas básicas da previsão do estado do tempo.

Carta Sinoptica de dia 3 de Fevereiro




Low pressure, centred on Wales with associated warm front crossing northern England into the North Sea and a cold front from Wales through East Anglia and into the continent. Troughs are also in evidence to the north and west of the centre of low pressure .

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Earth - The Power of The Planet :: Atmosphere [Part 1 of 6] Legendado

Estamos a vizualizar um video do youtube sobre o atmosfera do planeta
por isso fiz um post no meu blog acerca deste filme.

Este filme retrata uma viagem pelo estratoesfera, num jacto da guerra fria onde se descobre que Argentina é um dos lugares com mais tempestades no Planeta.
Tudo isto para mostrar porque que a atmosfera é tão importante e ao mesmop tempo destrutiva para nós.

Como estamos a estudar o clima é essencial compreender o papel da atmosfera.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Perfil Topografico



Perfil topográfico, é uma representação ortográfica nos planos cartesianos de um corte vertical do terreno segundo uma direcção de um corte previamente escolhido, de tal forma que seja possível representar intuitivamente os desníveis e a topografia do terreno. Um dos processos para construir um perfil topográfico é o seguinte:

• Sobre o mapa topográfico traça uma recta azimutal, que corresponde à secção transversal l, cujo perfil pretendemos construir.

• Orienta sobre o mapa uma folha de papel milimétrico ou quadriculado de maneira que o eixo horizontal sobre o qual se vai construir o perfil seja paralelo à linha recta que traçaste no mapa.

• Projecta-se sobre o eixo horizontal a intersecção de cada curva de nível com a linha recta, tendo em conta a cota de altitude correspondente..

• Com cinco ou seis rectas fecha-se a poligonal (numa poligonal pequena) e representa-se o lugar onde será representado o corte.

• Traça um eixo vertical, que representa a altitude ou cotas.

• Recorrendo ao eixo vertical localiza e marca o valor de cada curva de nível projectada.

• Depois de marcados todos os pontos correspondentes às curvas de nível projectadas, unem-se dando origem a um perfil topográfico.

É importante indicar na planta topográfica o norte verdadeiro, para que seja possivel calcular o azimute verdadeiro (ou topográfico), de tal forma que seja possível orientar todas as projeções na direções N (norte) e E (leste ou east). A precisão do procedimento é indicado pela inter-relação com a distância a ser precisada. Em levantamentos rodoviários a exata determinação das tensões principais em rochas (vide círculo de Mohr) irá determinar de forma conjuntural o posicionamento das estações (totais ou não) para que não haja deslocamentos do posicionamento do aparelho por causa de falhas repentinas do terreno, ou seja, ruptura da rocha sã.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Perfil_topogr%C3%A1fico"

Ponto Cotado

Ponto de uma carta com indicação da sua altitude (cota) acima do nível oficial de referência.

Curva de Nivel

Uma curva de nível caracteriza-se como uma linha imaginária que une todos os pontos de igual altitude de uma região representada. É chamada de "curva" pois normalmente a linha que resulta do estudo das altitudes de um terreno são em geral manifestadas por curvas.

São associadas a valores de altitude em metros (m)

Portanto, a curva de nível serve para identificar e unir todos os pontos de igual altitude de um certo lugar.

Esta pode ser interpretada como uma batata, se a cortarmos em camadas, depois gradualmente desenharmos cada "camada" da batata em uma folha de papel, poderemos interpretar o desenho como uma planta de altitudes de um lugar. Se repetirmos o acto varias vezes no mesmo papel poderemos unir os pontos de iguais altitudes formando uma curva de nível.

As curvas de nível indicam uma distância vertical acima, ou abaixo, de um plano de referência de nível. Começando no nível médio dos mares, que é a curva de nível zero, cada curva de nível tem um determinado valor. A distância vertical entre as curvas de nível é conhecida como equidistância, cujo valor é encontrado nas informações marginais da carta topográfica.


Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_n%C3%ADvel"

Altura

A palavra Altura possui diversos significados:

Altura - uma medida, semelhante à altitude, excepto e inclusiver no referencial;
Estatura
Altura - uma propriedade astronómica;
Altura - a maneira como o ouvido percebe as freqüências sonoras.

Altitude

Altitude de um ponto na Terra é a distância medida na vertical entre o nível médio das águas do mar e esse mesmo ponto. Neste sentido, entende-se como altitude ortométrica.

Não deve ser confundida com a altitude elipsoidal, que é a distância de um ponto a um elipsóide de referência. Por exemplo, um receptor de um Sistema de Posicionamento Global indica uma altitude elipsoidal. A altitude influi na temperatura de um local, pois, a cada 200 metros de altitude, aproximadamente, a temperatura diminui um grau Celsius.

Mapa Topografico

Denomina-se mapa topográfico uma variedade de mapas de larga escala que se caracterizam pela detalhada representação do relevo, principalmente através de curvas de nível, porém, em tempos passados, várias técnicas foram utilizadas. Normalmente define-se mapa topográfico aquele que mostra tanto os relevos naturais quanto artificiais, gerados pela ação do homem. O Centro de Informações Topográficas dos Estados Unidos o define assim:

"Um mapa topográfico é uma representação gráfica detalhada e precisa dos relevos naturais e artificiais"
Contudo, popularmente, tem-se denominado (de forma errada) de mapa topográfico uma série de mapas de pequena escala, que apresentam de maneira genérica o relevo de uma determinada região.


Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_topogr%C3%A1fico"

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Trabalho de Projecto na Construção de um Perfil Topografico

Perfil Topografico (Conceitos)

1- Altitude
2- Curva de Nivel
3- Ponto Cotado
4- Cota
5- Perfil Topografico ou Corte Topografico

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Ilha de São Miguel, Portugal


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São Miguel é a maior das ilhas do arquipélago dos Açores. Com uma superfície de 746,82 km², mede 64,7 quilómetros de comprimento e de 8-15 km de largura e conta com uma população de 131 609 habitantes (2001), mais 4,5% que uma década antes. É composta pelos concelhos de Lagoa, Nordeste, Ponta Delgada, Povoação, Ribeira Grande e Vila Franca do Campo.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ilha do Pico, Açores, Portugal


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Desenvolvendo-se em torno do vulcão, com 2351 metros de altitude, que lhe dá o nome, a ilha do Pico tem uma forma oblonga – 42 Km de comprimento e 15,2 de largura – a a superfície total de 447 Km2. Um planalto com cones vulcânicos secundários termina junto do mar em altas falésias enquanto a área mais baixa, a oeste, tem declives moderados.
Está situada a 28º 20’ de longitude oeste e a 38º 30’ de latitude norte.

Majestoso vulcão que domina a ilha com os seus 2.351m de altitude, coroado pelo Pico Grande, cratera arredondada com cerca de 700m de perímetro e profundidade que atinge os 30m. Numa extremidade da cratera o cone vulcânico do Piquinho, ou Pico Pequeno com cerca de 70m de altura, de cuja base emanam fumarolas, constitui o cume da cratera. A subida ao Pico é possível sempre que acompanhado por guia local.

Ilha da Madeira, Portugal


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A Ilha da Madeira é a ilha principal (740,7 km²) do arquipélago português com o mesmo nome, situado no Oceano Atlântico a oeste da costa africana, e que constitui conjuntamente com Porto Santo, as Ilhas Desertas e as Ilhas Selvagens uma região autónoma (a Região Autónoma da Madeira). A capital da ilha e da região autónoma é a cidade do Funchal.

A ilha da Madeira é de origem vulcânica, o seu clima é subtropical e as suas paisagens únicas possibilitam-lhe ser um destino turístico muito apreciado por vários motivos, como o exotismo da flora, as condições de acolhimento e a autenticidade do folclore e cultura madeirense.

Serra de São Mamede, Portalegre, Portugal


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A Serra de São Mamede é uma elevação de Portugal Continental, com 1025 metros de altitude. Situa-se no Alto Alentejo, distrito de Portalegre. Aí se situa o Parque
Natural da Serra de São Mamede, onde se podem ver abutres e águias. Os veados, os javalis e as ginetas vivem por entre os castanheiros e sobreiros, enquanto os rios atraem as lontras. A reserva abriga também uma das maiores colónias de morcegos da Europa.

Em termos geomorfológicos a serra de São Mamede ergue-se numa crista quartezítica, que emerge na plataforma de Portalegre; esta plataforma formou-se a partir da erosão que ocorre na Serra de São Mamede.

Os megálitos sugerem que a serra foi habitada nos tempos pré-históricos e há gravuras rupestres nas serras de Cavaleiros e Louções.

A sua rica fauna e flora encontram-se entre os elementos que potenciaram a criação do parque com o mesmo nome.

Serra de S~

A Serra de São Mamede é uma elevação de Portugal Continental, com 1025 metros de altitude. Situa-se no Alto Alentejo, distrito de Portalegre. Aí se situa o Parque
Natural da Serra de São Mamede, onde se podem ver abutres e águias. Os veados, os javalis e as ginetas vivem por entre os castanheiros e sobreiros, enquanto os rios atraem as lontras. A reserva abriga também uma das maiores colónias de morcegos da Europa.

Em termos geomorfológicos a serra de São Mamede ergue-se numa crista quartezítica, que emerge na plataforma de Portalegre; esta plataforma formou-se a partir da erosão que ocorre na Serra de São Mamede.

Os megálitos sugerem que a serra foi habitada nos tempos pré-históricos e há gravuras rupestres nas serras de Cavaleiros e Louções.

A sua rica fauna e flora encontram-se entre os elementos que potenciaram a criação do parque com o mesmo nome.

Serra de Sintra, Portugal


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Serra de Sintra (também conhecida como Monte da Lua) é o prolongamento da cordilheira da Serra da Estrela, que termina no Cabo da Roca, assinalando o limite ocidental europeu. Mede cerca de 10 quilómetros de Leste a Oeste e aproxidamente 5 km de largura, tendo o seu maior pico 529 metros. Tem uma fauna riquíssima, sendo exemplo dela, a raposa, a gineta, a toupeira, a salamandra, o falcão peregrino, a víbora e diversas espécies de répteis escamados. O seu clima é temperado com bastantes influências oceânicas, apresentando por isso uma pluviosidade superior em relação à restante área da Grande Lisboa. Daí resulta também uma vegetação única. Cerca de novecentas espécies de flora são autóctones e 10% são endemismos. Algumas delas são o carvalho, sobreiro e pinheiro-manso É alvo de várias excursões turísticas. Também é alvo de praticantes de escalada e montanhismo, já que as escarpas estão, na maioria, orientadas a Oeste, o que aumenta o tempo de luz em tardes de Verão.

É na Serra de Sintra que podemos encontrar o Castelo dos Mouros, o Palácio da Pena, o Convento dos Capuchos, o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio de Monserrate.

Serra do Perdigão, Vila velha do rodão, Portugal


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As Portas de Ródão, vector central do processo de classificação, constituem uma ocorrência natural de índole geológica, localizada nas duas margens do Tejo, nos concelhos de Vila Velha de Ródão e Nisa. Este conjunto sobressai pela imponente garganta escavada pelo rio, na crista quartzítica da serra do Perdigão, ao romper a muralha ordovícica, e que criou um estrangulamento que mede 45 metros de largura." in Proposta de Classificação das Portas de Ródão

Serra da Penha Garcia, Idanha - a - Nova, Portugal


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Penha Garcia é uma freguesia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova, com 128,57 km² de área e 1700 habitantes (2001). Altitude média: 480m.

Serra do Gêres, Portugal


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A Serra do Gerês (em galego, Serra do Xurés) é a segunda maior elevação de Portugal Continental. Tem no seu cume (Pico da Nevosa, na fronteira com a Galiza), e segundo folha do Instituto Geográfico do Exército, 1548 metros de altitude. Faz parte do sistema montanhoso da Peneda-Gerês

O maciço da serra do Gerês está incluído na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Serra da Peneda, Alto Minho, Portugal

A Serra da Peneda é a quinta maior elevação de Portugal Continental, com 1.416 metros de altitude no ponto mais elevado (Pedrada, próximo de Gavieira) e uma das mais proeminentes do país (768 m). Situa-se no Alto Minho, nas proximidades de Castro Laboreiro, fazendo parte do sistema montanhoso da Peneda-Gerês.


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A Serra da Peneda é a quinta maior elevação de Portugal Continental, com 1.416 metros de altitude no ponto mais elevado (Pedrada, próximo de Gavieira) e uma das mais proeminentes do país (768 m). Situa-se no Alto Minho, nas proximidades de Castro Laboreiro, fazendo parte do sistema montanhoso da Peneda-Gerês.

Serra do Marão, Baião, Portugal


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A Serra do Marão é a sexta maior elevação de Portugal Continental, com 1415 m de altitude e 689 m de proeminência topográfica. Situa-se na região de transição do Douro Litoral para o Alto Douro.

No ponto mais alto encontra-se o vértice geodésico do Marão e o Observatório Astronómico do Marão.

A sua inércia confere ao clima do interior transmontano um carácter mais continental. Apresenta uma boa mancha vegetal, embora sejam frequentes os incêndios de Verão, essencialmente constituída por pinheiros. A vinha é a cultura dominante nas zonas habitadas das suas encostas meridionais.

Geologicamente é composta ou por largas manchas xistosas ou graníticas, existindo na zona da localidade de Campanhó uma pequena bolsa calcária, que é explorada para fins agrícolas (para correcção da acidez dos solos).

Ao longo da serra encontram-se diversas instalações abandonadas da exploração de minas de volfrâmio que tiveram o seu auge nos tempos da Segunda Guerra Mundial.

Grandioso obstáculo natural, atrasou de forma significativa o progresso do Interior Trasmontano até ao século XIX. Contornado-o pelo Sul, a Linha do Douro afigurou-se a via mais rápida para ultrapassar o Marão desde a década de 1880, para onde convergiram outras vias-férreas paralelas ao Marão, garantindo um fluxo de passageiros e mercadorias contínuo.

Serra de Montemuro, Arouca, Portugal


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A Serra de Montemuro é a oitava maior elevação de Portugal Continental, com 1382 metros de altitude. Situa-se nos concelhos de Arouca, Cinfães, Resende e Castro Daire e Lamego (distrito de Viseu) e entre as regiões do Douro Litoral e da Beira Alta.

A altitude média é de 838 metros. Está compreendida entre o rio Douro, a Norte e o rio Paiva, a sul, confina com a cidade de Lamego. O ponto mais alto da serra é denominado por Talegre ou Talefe, a 1.381 metros de altitude. Toda a serra tem bastante relevo e é íngreme praticamente de todos os lados. A serra é povoada até cerca dos 1.100 metros de altitude, as aldeias encontram-se espalhadas por toda a serra, mas quase sempre perto de cursos de água, como o rio Bestança que a divide na direcção Sul-Norte.

Serra dos Candeeiros, Porto de Mós, Portugal


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A Serra dos Candeeiros é uma elevação de Portugal Continental, com 631 metros de altitude. Situa-se nos concelhos de Rio Maior, Alcobaça e Porto de Mós, marcando a fronteira entre o Ribatejo e o Oeste. É conhecida pelas suas impressionantes grutas naturais; aí se situa o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.

Sendo uma das primeiras elevações junto à orla marítima, é um excelente local para a produção de energia eólica onde está instalado um parque com a capacidade de produzir 111 MW.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Serra de Aire,Ourém, Portugal


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A Serra de Aire é uma elevação de Portugal Continental, com 679 metros de altitude. Abrange os concelhos de Ourém, Porto de Mós, Alcanena e de Torres Novas, marcando a fronteira entre o Ribatejo e o Oeste. É conhecida pelas suas impressionantes grutas naturais, situadas no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, sendo a de maior importância espeleológica a Gruta da Nascente do Rio Almonda, situada no Vale da Serra, concelho de Torres Novas.

Contem vários percursos pedestres, permitindo o contacto com a natureza. É considerada como uma zona ideal para actividades espeleológicas em Portugal devido à existência de muitas cavidades naturais.

Ssrra de Montejunto, Lisboa Nordica, Portugal


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A Serra de Montejunto é uma serra em Portugal. Situa-se no norte do distrito de Lisboa, entre os concelhos do Cadaval, a norte, e Alenquer, a sul. Apenas 65 km a separam de Lisboa, distância que facilmente se percorre utilizando as auto-estradas A1, usando a saída de Aveiras de Cima, ou a A8, saída de Bombarral, em direcção ao Cadaval.

Situada na sequência do alinhamento montanhoso do maciço calcário da Estremadura, a Serra de Montejunto oferece um curioso contraste paisagístico e climatérico. A oeste, envoltas pelo azul do mar encontram-se as Berlengas e a noroeste, o Sítio da Nazaré, a sul o "cinza" das cristas da Serra de Sintra e para sudeste os verdes das Lezírias do Tejo e dos "Olivais de Santarém". É agradável visitar o Miradouro da Cruz Salvé Rainha, onde os monóculos e leitores de paisagem permitem conhecer melhor a Serra. A Serra de Montejunto é o miradouro natural mais alto da Estremadura, elevando-se a 666 m de altitude. Esta estrutura geológica, com 15 km de comprimento e 7 km de largura, é rica em algares, grutas, lagoas residuais, necrópoles e fósseis pré-históricos. Subindo ao cume da Serra desfruta-se da imensidão e beleza desta "varanda da Estremadura", área protegida de âmbito regional.

Serra da Gardunha, Castelo Branco, Portugal


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A Serra da Gardunha é uma elevação de Portugal Continental, com 20 Km de comprimento, 10 Km de largura e 1227 metros de altitude. Situa-se na Beira Baixa. Concelho de Fundão, Distrito de Castelo Branco. A Serra da Gardunha, também é conhecida por Guardunha (palavra árabe que significa "refúgio").

Esta zona é a capital da produção de cereja em Portugal, com destaque para as freguesias de Alcongosta e Souto da Casa. Outras freguesias com elevada produção de cereja: Aldeia de Joanes, Aldeia Nova do Cabo, Alcaide, Alpedrinha, Castelo Novo, Fundão.

Serra da Lousã, Lousã, Portugal


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A Serra da Lousã é uma elevação de Portugal Continental, com 1205 m de altitude no ponto mais elevado (Trevim). Situa-se na transição do distrito de Coimbra para o de Leiria. Integra o sistema montanhoso luso-espanhol da Meseta.

Serra de Monchique, Algarve, Portugal


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A Serra de Monchique é uma serra do oeste do Algarve, cujo ponto mais elevado - Fóia, com 902 m de altitude - é o mais alto do Algarve e um dois pontos mais proeminentes de Portugal (739 m)

Devido ao facto de estar próxima do mar possui um clima sub-tropical húmido, com precipitações médias anuais entres os 1000 e os 2000 mm, que associadas a temperaturas amenas permite a existência de uma vegetação rica e variada, onde se inclui o raríssimo carvalho-de-monchique e a bela adelfeira, bem como espécies raras no sul, tais como o castanheiro, o carvalho-cerquinho ou o carvalho-roble.

Nesta serra existe um importante complexo termal, Caldas de Monchique, rodeado por um parque de vegetação luxuriante onde existe a maior magnólia da Europa. É ainda de salientar a fertilidade dos seus solos, devido não só à humidade, mas também ao facto da sua rocha, a foíte, ser de origem magmática.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Serra da Estrela, Covilhã, Portugal


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A Serra da Estrela é a maior elevação de Portugal Continental, e a segunda maior em território da República Portuguesa (apenas o Pico, nos Açores, a supera). Tem 1993 metros de altitude e está situada entre os municípios de Seia e da Covilhã.

A real altitude da serra da Estrela, no seu cume, a Torre, é de 1993 m, conforme rectificações introduzidas por medições realizadas pelo Instituto Geográfico do Exército, já surgidas em folha à escala 1:25.000 que editou em 1993 (carta nº. 223). Assim, a altitude correntemente aceite de 1991 m, ainda muito divulgada, deve ser abandonada. Para completar os 2000 m foi construída uma torre de 7 m.

Serra do Caramulo,Aveiro, Portugal


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A Serra do Caramulo é uma elevação de Portugal Continental, com 1076.57 metros de altitude. Situa-se na região de transição da Beira Alta para a Beira Litoral, entre os concelhos de Vouzela, Tondela, Oliveira de Frades (no distrito de Viseu) e Anadia e Águeda (no distrito de Aveiro). É conhecida pela pureza das suas águas, que brotam de uma nascente na povoação do Guardão, redesignada de Caramulo quando foi elevada a vila em 1988.

Serra do Caldeirão, Faro, Portugal


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Características Físicas A Serra do Caldeirão faz a fronteira entre o litoral e barrocal algarvios e as peneplanícies do Baixo Alentejo. Faz parte do maciço antigo, sendo constituída por xisto-grauvaque, rocha que origina solos finos e pouco fertéis. O seu ponto mais alto localiza-se no Baixo Alentejo, próximo da fronteira com o Algarve, onde atinge os 580 m de altitude; nos concelhos de Tavira e de Loulé possui diversos pontos em que ultrapassa os 500 m. A serra do Caldeirão, apesar da sua modesta altitude, forma uma paisagem muito peculiar, onde elevações arrendondas, os cerros, são cortadas por uma densa rede hidrográfica que na sua maior parte é constituída por cursos de água temporários, o relevo é por este motivo muito acidentado em diversos pontos. A influência climática da Serra do Caldeirão é muito grande. Constitui uma barreira física à passagem dos ventos frios do quadrante Norte e às depressões de Noroeste, contribuindo para a existência de um clima mediterrânico no litoral algarvio, com fracas precipitações anuais e temperaturas suaves no Inverno. Por outro lado, é também uma barreira de condensação para os ventos húmidos do quadrante Sul. As precipitações médias anuais variam; nas zonas mais altas dos concelhos de Loulé são superiores aos 800 mm anuais, mas à medida que nos aproximamos da fronteira estas vão descendo, até serem inferiores a 500 mm anuais nas regiões do Nordeste algarvio.

Vegetação A vegetação natural é influenciada pelas variações climáticas. Nas regiões mais ocidentais da serra predominaria o sobreiro (Quercus suber), associado ao carvalho-cerquinho (Quercus faginea)e ao medronheiro. Nas vertentes próximas do Vale do Guadiana predominaria a azinheira (Quercus ilex) associada ao sobreiro, que nestas regiões surgiria nas vertentes úmbrias próximas dos barrancos (linhas de água), à aroeira e à palmeira anã. O Homem ao longo dos séculos alterou esta paisagem,destruindo as florestas naturais para criar terrenos agrícolas e pastagens para o gado, resultando a paisagem actual, quase sem vegetação onde predominam os arbustos do género Cistus, adaptados aos solos entretanto destruídos pela erosão. A principal causa desta erosão foram os incêndios e as campanhas do trigo, na primeira metade do século XX; ao destruirem a vegetação natural, os solos ficaram expostos às chuvas torrenciais que os arrastaram ficando exposta apenas a rocha nua, processo acelarado pela inclinação dos solos típica das serras. Por este motivo a desertificação natural é muito preocupante nomeadamente nas vertentes mais a Leste da serra do Caldeirão. Os cursos de água principais seriam ladeados por galerias rípicolas, onde predominaria o freixo associado a outras espécies menos frequentes como o amieiro. Nos cursos de água mais pequenos predominaria a adelfeira.

Fauna A fauna seria constituída essencialmente pela lontra (Lutra lutra), pelo lobo-ibérico, lince-ibérico, saramugo, sapo-parteiro-ibérico, águia-de-bonneli, águia-imperial-ibérica, cegonha-negra, abetarda, veado, javali, coelho, lebre, gineta, bufo-real, entre outras. O lobo-ibérico desapareceu em meados do século XX, bem como a águia-imperial-ibérica. O lince-ibérico pensa-se que desapareceu nos finais do século passado; quanto à cegonha-negra, nidificava nas fragas da Foupana e do Vascão, mas de momento já não o faz. A abetarda surgia nas estepes planálticas do Nordeste, e a águia-de-bonneli nidifica de momento em alguns pontos da serra.

Serra do Boçaco, Mealhada, Portugal


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A Serra do Buçaco (antigamente verificava-se também a grafia Bussaco; em tempos foi também chamada serra de Alcoba) é uma elevação de Portugal Continental, com 549 metros de altitude. Abrange os concelhos da Mealhada,Mortagua e Penacova. A mata que existe ainda hoje na Serra do Buçaco foi mandada plantar pela Ordem dos Carmelitas Descalços no primeiro quarto do século XVII; os Carmelitas construíram também aí o Convento de Santa Cruz do Buçaco, destinado a albergar essa ordem monástica, e que existiu entre 1628 e 1834, data da extinção das ordens religiosas em Portugal. Presentemente, no seu lugar existe o Hotel Palace Buçaco.

A Mata da Serra do Buçaco, considerada área protegida, possui espécies vegetais do mundo inteiro, algumas gigantescas, além do mundialmente célebre cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica).

Foi nesta serra que se travou a batalha do Buçaco em 1810, entre as forças anglo-lusas comandadas pelo Duque de Wellington, de um lado, e as francesas comandadas por André Massena, de outro.

Serra do Alvão, Vila Real, Portugal







Serra do distrito de Vila Real, predominantemente granítica, cuja altitude máxima é de 1330 metros, com uma orientação nor-nordeste/su-sudoeste. O Parque Natural do Alvão abrange a sua vertente oeste, prolongando-se por uma zona indefinida de transição entre esta serra e a do Marão.


Integrada no maciço antigo e localizada na extensa cordilheira montanhosa que liga o Sistema Cantábrico ao Sistema Central, a serra do Alvão localiza-se próximo de Vila Pouca de Aguiar, num prolongamento para Norte da Serra do Marão. O seu ponto mais alto é no Alto das Caravelas, o qual atinge os 1.283 metros de altitude. A serra é essencialmente granítica, embora também se verifiquem xistos, separados por alguns afloramentos de quartzitos.

Os carvalhos dominam as zonas mais elevadas a eles se associando o vidoeiro, na proximidade das linhas de água, bem como a aveleira, o azevinho, o castanheiro e o loureiro formando bosques mistos de folhosas (florestas caducifólias). Há algumas plantas raras como a Rorela, uma espécie carnívora que se desenvolver nos terrenos encharcados e margens dos cursos de água.

A sua principal curiosidade geológica é uma cascata conhecida como as "Fisgas de Ermelo", na qual se precipitam as águas do rio Olo.

Na zona de transição entre a serra do Alvão e a serra do Marão está localizado o Parque Natural de Alvão.

A sua configuração planáltica permitiu desde tempos remotos a fixação do Homem como comprovam os diversos dolmens existentes na região.

Serra do Alvão. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2008. [Consult. 2008-10-28].
Disponível na www: .

http://www.knoow.net/ciencterravida/geografia/alvaoserra.htm

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Serra da Arrabida, Setubal, Portugal


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A Serra da Arrábida é uma elevação de Portugal Continental, com 500 metros de altitude situada na Península de Setúbal.
Aí se localiza o Convento de Nossa Senhora da Arrábida.
O seu clima é temperado mediterrânico, apresentando portanto, uma flora rica em espécies mediterrânicas, tais como a azinheira, sobreiro, carvalho.
A sua fauna é bastante diversificada, apesar de ter sofrido grandes alterações desde o século XIX.
Até ao início do século XX era ainda possível observar lobos, javalis e veados.
Da fauna actual fazem parte, entre outros, o gato-bravo (Felis silvestris), a raposa (Vulpes vulpes), a lebre (Lepus capensis), o morcego, a águia de bonelli (Hieraetus fasciatus) o bufo real (Bubo bubo), a perdiz (Alectoriz rufus) e o andorinhão real (Apus melba).
Faz parte do Parque Natural da Arrábida, o qual tem uma área aproximada de 10 800 hectares.

In http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Arr%C3%A1bida

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

REGIÕES NATURAIS - Caracterização eco-fisionómica


Nome: Regiões Naturais- Caracterização eco-fisionómica

Tema: Divisão Regional

Escala: 1:1 000 000

Data de Execussão: 1982

Fonte: Instituto do Ambiente

Carta Hipsométrica (Batimetria)


Nome: Carta Hipsométrica

Tema: Batimetria

Escala: 1:1 000 000

Data de Execussão:1982

Fonte: Instituto do Ambiente

Carta Hopsométrica (Altimétria)


Nome: Carta Hipsométrica

Tema: Altimetria

Escala: 1:1 000 000

Data de Execussão: 1982

Fonte: Instituto do Ambiente

Carta Hipsométrica


Nome: Carta Hipsométrica


Tema: Hipsométria
Escala: 1:1 000 000

Data de Execussão: 1982

Fonte: Instituto do Ambiente